Sexta do Terror 16: Especial Dia das Crianças

Boa noite pessoal!
Para comemorarmos o Dia das Crianças com estilo, vou postar uma história de fantasma de criança (que ao meu ver são as mais assustadoras).
Peguem a pipoca, o guaraná e boa leitura!
Se gostarem e não conseguirem dormir, comentem!

ghost child033006b geral

Essa história que vou contar é verdadeira, você pode duvidar, ou pode até achar que a imagem é montagem, mas isso aconteceu de verdade... Depois dessa, passei a acreditar no sobrenatural.

Pois bem, eu estava em um hospital com uma amiga, cuja mãe estava doente. Ela estava brincando com a câmera de meu celular e acidentalmente tirou uma foto do chão. A imagem original era muito escura, mas quando você a aumenta, pode ver a face na imagem. Eu usei o programa Paint Shop Pro 7 e usei o recurso de Auto-Saturação e os resultados estão na imagem logo acima. Você pode ver claramente todos os traços de sua face. 

Logo após fazer essa edição, fiquei com muito medo, então deletei a imagem, desliguei o computador e fiquei deitado na cama pensando sobre isso... O tempo não passava, apesar de ser relativamente cedo ainda (por volta de 22 horas), eu queria dormir logo para esquecer disso logo.

Após rolar muito na cama, consegui pegar no sono.


Acordei renovado no dia seguinte, fui para a faculdade de manhã cedo e ao voltar pra casa na hora do almoço, minha mãe me apresentou uma prima distante (Marina) que iria passar um tempo conosco pois meus tios estavam viajando. Ela tinha apenas uns 9 anos, com longos cabelos castanhos, pele levemente morena, alta para a sua idade, peso mediano e com uma característica que me deixa muito perturbado em algumas crianças, um olhar penetrante. Ao cumprimentar-la, senti um frio na espinha ao encarar aqueles olhos escuros que pareciam perfurar minha alma, um olhar de curiosidade misturado com algo psicótico. Felizmente, ela ficou no quarto de hóspedes, que é bem longe do meu.

O dia passou normal, almocei, passei a tarde estudando pois tinha prova de Cálculo no dia seguinte e ignorei a menina o resto do dia (o que não foi difícil, já que ela não fez nenhum barulho durante todo o dia). Quando meus pais chegaram do trabalho, perguntei para a minha mãe sobre minha prima, e o que ela me falou me deixou com mais medo do que eu estava antes: "Ela é filha de um primo meu... E sobre seus pais terem viajado... Na verdade eles desapareceram e deixaram a pobrezinha abandonada, ela foi pra casa da Renata (irmã de minha mãe e vizinha da menina) e então ela pediu pra eu cuidar por um tempo da menina enquanto nós estivéssemos procurando os pais dela ou algum parente mais próximo pois ela (minha tia) era muito ocupada e não tinha como cuidar da pobrezinha."

Fui deitar cedo para acordar bem disposto no dia seguinte e fazer a prova com calma. Escovei meus dentes e, ao entrar no meu quarto, deixei a porta aberta com a luz acessa para arrumar minha cama. Apaguei a luz e deitei, porém, assim que o fiz, não conseguia me "concentrar" de forma alguma em dormir, só pensava na minha prima... Só que eu não estava com pena dela, estava com medo, não consigo explicar o motivo, simplesmente estava com medo dela, pode ser pela foto que editei, ou por outra coisa, mas estava com medo de verdade.

Ao olhar em direção à porta, vi isso:
Eu não tirei foto na hora, é apenas uma ilustração que fiz do momento... Só que não consegui colocar na imagem o medo que senti
Todos os pelos do meu corpo eriçaram. Era minha prima. Eu não consegui ver direito seu rosto, só a identifiquei pela roupa. O medo que senti na hora é indescritível, perguntei gaguejando: "O que você quer?"
Ela não respondeu e simplesmente foi embora. Não consegui mais dormir, fiquei com tanto medo que passei a noite acordado com a luz acessa.

No dia seguinte fiz uma péssima prova, principalmente por ainda estar com medo (e também com muito sono) e ainda não conseguia prestar atenção em nada que o professor falou durante a aula que teve logo depois.

Cheguei em casa acabado, minha mãe perguntou se algo aconteceu, fiz um gesto negativo e falei que era a faculdade, almocei e fui tirar um cochilo durante a tarde. Quando acordei, liguei o computador e a foto que havia excluído voltou para minha área de trabalho, e, já que estava com medo de tudo, nem abri ela e só exclui novamente. Quando meus pais chegarem, perguntei pra eles se haviam mexido no meu computador, falaram que não, apenas minha prima que mexeu. Fui perguntar pra ela porque tinha recuperado a foto, ela me falou que não sabia de nada disso, só mexeu no computador pra ver bobeiras de meninas de 9 anos na internet.

Passaram-se alguns dias após isso, e, todos eles, minha prima chegava na porta do meu quarto, ficava estática me observando e ia embora, acabei acostumando com isso (apesar de não ser nada normal).

Num certo dia que eu não teria aula, acordei por volta das 9 ouvindo um choro vindo da sala. Corri pra lá para ver o que estava acontecendo. Minha prima estava com a cara inchada de tanto chorar, meus pais estavam a abraçando e o ambiente estava muito pesado. Perguntei o que aconteceu e meu pai me falou: "Encontram os corpos do pai dela no porão de sua casa, a avó dela acabou de ligar e pediu que avisássemos a ela. Seu avô virá buscá-la em breve pois a Marina vai morar com eles." Senti muita pena dela, e a abracei junto com meus pais, até o avô dela chegar.

O clima aqui em casa ficou péssimo durante o dia, o que era esperado. Passei o dia vagando sem rumo pela internet, não tinha muito o que fazer e estava muito desanimado de fazer algo, parece que com a ida da minha prima, a casa ficou muito mais vazia. 

A noite, fui deitar mais tarde que o normal, estava sem sono. Fiz o mesmo ritual de todas as noite, ao deitar, olho para a porta, e vejo a mesma figura que via todas noites. Minha respiração parou, arregalei meus olhos para enxergar melhor, mas só via um vulto, e este era diferente das outras noites, não na aparência, mas na aura que transmitia. Uma aura assassina, psicótica, monstruosa e tudo de pior que se possa imaginar. Ao contrário do que eu achava ser minha prima em noites passadas, o vulto se mexeu para dentro do meu quarto. Não consegui gritar, não consegui mexer, não consegui chorar, não consegui fazer nada, estava totalmente paralisado de pânico e desespero, só conseguia pensar que aquela era minha hora de morrer ou algo do tipo.

Ouvi um barulho alto, uma porta se abriu em algum lugar.

Passos rápidos no corredor perto do meu quarto.

Outro vulto apareceu na porta do meu quarto.

Depois disso não me lembro de mais nada, provavelmente desmaiei de medo.

Na manhã seguinte, acordei num pulo e fui correndo de encontro aos meus pais, desesperado. Perguntaram o que aconteceu, contei tudo. Obviamente não acreditaram em nada, disseram que era pra eu relaxar um pouco, estava muito estressado por causa da faculdade.

Na noite do mesmo dia, deitei com a luz acessa e porta aberta, não apareceu nenhum vulto, mas, quando fechei os olhos, senti uma respiração pesada logo atrás de mim, abri os olhos e virei rapidamente e... Nada.

Decidi procurar minha prima, pois, tudo começou com aquela foto e com a chegada da Marina, fui visitá-la e perguntar sobre isso "Eu sei disso tudo primo... Toda noite, visito meus parentes próximos após dormir, para protegê-los, você se aproximou de mim, então passei a visitá-lo também". Além de não me explicar muito bem o que aconteceu, fiquei mais tranquilo, mas ainda não entendi muito bem. Pedi mais informação sobre isso, mas ela disse que não entendi muito bem também, ela só sentia que tinha que fazer isso.

Por curiosidade (e por já ter visto muitos filmes de terror), decidi procurar se ela e a parte da família tinha algo estranho ao redor, pois tenho certeza que aquele vulto com aura perturbadora e aquela respiração no meu pescoço não eram da minha prima. Para fazer isso, fiz como qualquer pessoa normal, entrei no Google:

Depois de muito procurar, não achei nada, e decidi perguntar para meus pais. "Bem, a única coisa estranha foi como a Marina sobreviveu ao parto, infelizmente sua irmã gêmea não teve a mesma sorte". Voltei a internet para pesquisar, haviam vários relatos de almas de abortados que ficavam na Terra como espíritos vingativos e faziam de tudo para acabar com a família que ele faria parte.

Fiquei muito espantado, as coisas pareciam se encaixar... Mas... Se esse tipo de ser que quer acabar com a família que ele faria parte... Eu faço parte já que a Marina ficou aqui? 

Decidi recuperar a foto que havia editado da lixeira e olhá-la de novo, pois tudo havia começado com aquela foto. Ao abrir o arquivo, tive uma sensação muito estranha, fechei rapidamente e passei o arquivo para meu celular. Fui até a casa em que a Marina estava novamente, e, ao mostrar a foto pra ela "Aonde você tirou isso!?", respondi sobre o local, o dia e a hora "Você conheceu minha madrinha?", simplesmente fiquei  sem palavras. Contei pra Marina uma teoria maluca que minha cabeça já paranoica criou sobre sua irmã natimorta e como seus pais foram mortos, depois disso ela não falou mais nada. Ela simplesmente me olhava com aqueles olhos que tanto me apavorava. Desisti de esperar uma resposta e me despedi.

Após esse dia, nunca mais apareceu nada estranho no meu quarto e nem me aconteceu mais nada estranho, porém algo aconteceu:


-Espero que tenham gostado, essa história foi meio complicada, mas tomei como base um sonho que tive há um tempo atrás, estava esperando a hora pra postar ela aqui no blog. Comentem!
Comentários
0 Comentários
0 Comentários

0 comentários :

Postar um comentário